MENINGITE EOSINOFÍLICA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BELÉM: RELATO DE CASO

Autores

  • Suellen Patrícia Sales da Costa Loureiro
  • Camila Melo da Silva
  • Josiane Cortinhas Monteiro
  • Loane Pereira da Costa
  • Dayse Danielle Moraes de Carvalho de Souza

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/3352

Palavras-chave:

MENINGITE, CRIANÇAS, PARASITAS

Resumo

Introdução: A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. No Brasil, a meningite é considerada uma doença endêmica. Casos da doença são esperados ao longo de todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais. Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas.  Os parasitas que causam meningite não são transmitidos de uma pessoa para outra, e normalmente infectam animais e não pessoas. As pessoas são infectadas pela ingestão de produtos ou alimentos contaminados que tenha a forma ou a fase infecciosa do parasita. Objetivo: Relatar um caso de meningite eosinofílica em um hospital universitário de Belém. Relato de caso de meningite eosinofílica que ocorreu em um hospital universitário de Belém em uma criança de 11 meses de idade admitida na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no mês de setembro de 2021. Foram analisados os prontuários em busca da melhor análise dos cuidados assistenciais prestados, bem como a Sistematização da Assistência de enfermagem. Relato de caso: Menor, sexo feminino, 11 meses de idade, peso 9,3kg, cor branca, com diagnóstico de meningite eosinofílica - segundo relatos da genitora, a criança havia ingerido acidentalmente fezes de coelho - o diagnóstico foi confirmado por exames clínico e laboratorial, na qual a coleta de amostra do líquido cefalorraquidiano (LCR) demonstrou presença de 50% de eosinófilos. Evoluiu com rebaixamento do nível de consciência, e piora clínica, bradicardia e hipertensão, precisando ser intubada, pupilas mióticas e fotorreagentes, sedoanalgesia por acesso periférico. Dieta zero, passado sonda nasogastrica e deixado aberta. Diurese por sonda vesical de demora. Cuidados de enfermagem: monitorização continua dos sinais vitais, controlo do balanço hídrico e medicações, higienização pessoal e hidratação da pele, fixação dos dispositivos invasivos, aspiração, realização de posicionamento do corpo. Conclusão: É fundamental o cuidado realizado pela equipe de enfermagem aos pacientes acometidos por esse tipo de meningite e publicizar esse assunto, por ser pouco desconhecida pelos profissionais e estimular estratégia de prevenção.

Publicado

2022-03-16

Como Citar

Loureiro, S. P. S. da C. ., Silva, C. M. da ., Monteiro, J. C. ., Costa, L. P. da ., & Souza, D. D. M. de C. de . (2022). MENINGITE EOSINOFÍLICA EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE BELÉM: RELATO DE CASO. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 404. https://doi.org/10.51161/rems/3352

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional

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