PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR, ANSIEDADE E HÁBITOS PARAFUNCIONAIS EM VESTIBULANDOS

Autores

  • Madlla Pereira Celestino

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/3043

Palavras-chave:

DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR, HÁBITOS PARAFUNCIONAIS, ANSIEDADE, VESTIBULANDO

Resumo

Introdução: A articulação temporomandibular (ATM) é a articulação mais complexa do corpo, estando em função várias vezes ao dia e permitindo a realização dos movimentos rotacionais e transnacionais. Para o funcionamento adequado da ATM todo o sistema deve estar em equilíbrio, quando essa funciona em desarmonia surge as disfunções temporomandibulares (DTM). A DTM é considerada multifatorial e possui sinais e sintomas característicos como dor na região periauricular, nos músculos da mastigação e na ATM, estalos, ruídos, zumbidos e limitação da movimentação mandibular. Segundo os estudos, sabe-se que a ansiedade e os hábitos parafuncionais podem estar intimamente ligados no desenvolvimento e/ou progressão da patologia. Objetivo: determinar a prevalência de sinais e sintomas de DTM em vestibulandos, avaliando as diferenças em relação ao gênero, níveis de ansiedade e hábitos parafuncionais. Material e métodos: Foi realizado um levantamento com 83 participantes, sendo a coleta de dados por questionários autoaplicáveis sendo esses: Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE), sinais e sintomas de disfunção temporomandibular e hábitos parafuncionais percebidos, em vestibulandos de idades entre 14 a 25 anos. Resultados: Observou-se que 81,9% dos participantes apresentou algum grau de DTM, sendo esse bem mais comum no gênero feminino. O gênero masculino apresentou maiores índices em grau leve, nenhum apresentou a forma grave da DTM. O hábito parafuncional mais predisponente foi o apoiar a mão sobre o queixo. A ansiedade em grau médio esteve presente em 49,3% dos participante. Conclusão: Os vestibulandos apresentaram altas taxas de ansiedade, DTM e presença de hábitos parafuncionais. Os participantes que fazem cursos preparatórios se encontram em maiores índices de estresse. As mulheres são as mais afetadas pela DTM.

Publicado

2021-12-22

Como Citar

Celestino, M. P. . . (2021). PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR, ANSIEDADE E HÁBITOS PARAFUNCIONAIS EM VESTIBULANDOS. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 270. https://doi.org/10.51161/rems/3043

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional