REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE DISTORÇÃO DA IMAGEM CORPORAL PELA ESCALA DE SILHUETAS EM ADOLESCENTES

Autores

  • Thalia Giovana Guimarães Ribeiro
  • Bianca Eliziane Barra
  • Nádia Nazaré Rezende
  • Gilce Andrezza De Freitas Folly Zocateli

DOI:

https://doi.org/10.51161/rems/3030

Palavras-chave:

ADOLESCENTE, IMAGEM CORPORAL, INSATISFAÇÃO CORPORAL

Resumo

Introdução: A autoavaliação do corpo aliada à pressão estética da sociedade leva o jovem a ter uma insatisfação com sua própria imagem corporal, gerando preocupação quanto ao seu peso e possibilitando distúrbio de imagem corporal. Estima-se que a maior incidência de insatisfação corporal ocorra entre adolescentes do sexo feminino, e que a baixa autoestima pode levar à transtornos alimentares. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática sobre distorção de imagem corporal em adolescentes avaliada por escalas de silhuetas. Materiais e métodos: Realizou-se uma revisão sistemática sobre a distorção de imagem corporal em adolescentes com base na metodologia PRISMA-P (PreferredReportingItems for SytematicReviewsand Meta-Analyses) a partir da pergunta central: “A quantidade de adolescentes com imagem corporal alterada na escala de silhuetas é alta?”. Buscou-se pesquisas nas bases de dados eletrônicos PubMed,BVS e MEDLINE Journals publicados entre 2010 e 2020 que tenham aplicado a escala de silhuetas em adolescentes avaliando a distorção da imagem corporal. Incluiu-se artigos publicados nos últimos 10 anos, estudos transversais originais que avaliaram distorção da imagem corporal em adolescentes por escala de silhuetas. Excluiu-se pesquisas sem textos completos, fora do tema, que não avaliassem distorção da imagem corporal em adolescentes por escala de silhuetas, estudos experimentais, pesquisas qualitativas e revisões. Resultados: Dos 133 artigos identificados, somente 10 artigos foram selecionados para a revisão que utilizaram seis diferentes escalas de silhuetes em adolescentes. A insatisfação corporal entre adolescentes variou de 2% até 79,3% nos 10 estudos, mas sete pesquisas apresentaram distorção de imagem corporal na maioria dos participantes, são elas: Moraes e Priore (2018); Dumith et al.(2012);Mendonça et al. (2014);Finato et al. (2013); De Araujo et al. ( 2017); Miranda et al. (2018) e Cecon (2017). A distorção da imagem corporal observada foi de tamanho corporal superestimado. Três estudos apresentaram maioria de adolescentes satisfeitos com a imagem corporal - Guerrero et al. (2019), Miranda et al.(2018) e Pinho et al. (2019). No total, Conclusão: A distorção de imagem em adolescentes foi observada na maioria das pesquisas ficando nítida a importância de pesquisas relacionadas a esse tema como forma de cuidar da saúde dos adolescentes.

Publicado

2021-12-22

Como Citar

Ribeiro, T. G. G. ., Barra, B. E. ., Rezende, N. N. ., & Zocateli, G. A. D. F. F. . (2021). REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE DISTORÇÃO DA IMAGEM CORPORAL PELA ESCALA DE SILHUETAS EM ADOLESCENTES. Revista Multidisciplinar Em Saúde, 2(4), 257. https://doi.org/10.51161/rems/3030

Edição

Seção

I Congresso Brasileiro de Saúde Pública On-line: Uma abordagem Multiprofissional